É na infância que temos a potência para adquirir hábitos saudáveis que nos conectam com as nossas emoções, com o bem-estar físico, mental e social. E o humor de uma pessoa é capaz de influenciar o ambiente a sua volta, incluindo sua família e seus colegas de trabalho.
Pensando sobre isso que me reporto a uma frase que ouvi: “Dona Raiz é a mãe”. Sim, Dona Raiz trabalha e desenvolve uma linha de alimentos saudáveis preocupada com o bem-estar de seus clientes, os quais são filhos dos mais diferentes tipos de mães.
A mãe é aquela que gera, carrega, nutre o corpo e a alma de seus filhos. Se preocupa com a saúde e hábitos saudáveis para a vida. Se preocupa com o sono, peso, educação global. É dela que vem a força, a vitalidade que nos ajuda a desenvolver a capacidade de ser resiliente e enfrentar os obstáculos que a vida nos impõe.
Se você já é adulto e não adquiriu hábitos saudáveis para a vida, entenda que você ou seus pais não são os únicos responsáveis por isso. Os determinantes da saúde mental e transtornos mentais incluem não apenas atributos individuais, como a capacidade de administrar os pensamentos, as emoções, os comportamentos e as interações com os outros, mas também os fatores sociais, culturais, econômicos, políticos e ambientais, como as políticas nacionais, a proteção social, padrões de vida, as condições de trabalho e o apoio comunitário.
A resiliência inclui essa capacidade de olhar além dos fatores individuais, mas também entender as questões macro envolvidas no desenvolvimento dos sujeitos. Acreditar que todos têm o direito de ter uma alimentação adequada para o seu desenvolvimento como sujeito histórico. É se engajar na luta para que todos tenham acesso a uma boa alimentação, considerando os fatores determinantes da saúde.
É importante entender que o alimento afeta diretamente como seu sistema imunológico funciona e como seu corpo responde ao estresse. O que você come diz sobre a estrutura e função de seu cérebro e, finalmente, do seu humor. Lembre-se que o humor de uma pessoa é capaz de influenciar o ambiente a sua volta, incluindo sua família e seus colegas de trabalho.
Portanto, olhar para a nossa história e honrar o que recebemos de nossos ancestrais, receber a força e afetos da mãe, mas não só dela – é necessário receber a força paterna – para assim aceitar com tranquilidade a nossa “Raiz”. E, dessa forma, nos permitir ir adiante e transformar a nossa herança cultural nos modificando e levando para as novas gerações novas possibilidades e consciência do que é ser saudável e como alcançar um novo estilo de vida.
Maria Lúcia Pereira de Oliveira
Psicóloga Clínica, Mestre, Especialização em psicoterapia de família e casal, especialização em psicopatologia. Uberlândia – MG.
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